A enorme dificuldade em identificar os corpos resgatados e cadastrar as pessoas desaparecidas aumenta progressivamente com o passar do tempo, seis dias após o temporal que devastou a região serrana do Estado do Rio de Janeiro e deixou mais de 600 mortos, no maior desastre natural do país.
O desafio enfrentado pelos promotores do Ministério Público e pela Defensoria é reunir em um único cadastro as informações sobre as vítimas que morreram (muitas já sepultadas), com a identificação daqueles que estão vivos, espalhados em abrigos ou em casas de parentes, internados em hospitais públicos e privados.
Como se não bastassem as dificuldades em coordenar esse tipo de trabalho, o estado de decomposição dos corpos que ainda vêm sendo resgatados impossibilita a identificação por meio de fotos ou impressões digitais, que só podem ser coletadas até no máximo quatro dias após a morte.
Pensar que tudo poderia ser evitado.
ResponderExcluirTriste demais da conta.